PARTICIPANTES AVALIAM AS FASES “ARGENTINA” E “BRASIL”DO XII EIDC E DAS III JNDC


FASE ARGENTINA

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Superando o previsto, a fase “Argentina” do XII Encontro Internacional de Direitos Culturais e das III Jornadas Nacionales de Derechos Culturales, envolveu mais atividades que as formalmente previstas para os dias de imersão na Universidade Nacional da Patagônia San Juan Bosco (14 e 15 de setembro); antes, ocorreram encontros com autoridades culturais argentinas, em Buenos Aires (12 de setembro), e depois, visitas a instituições culturais de Comodoro Rivadavia (dias 16 a 18 de setembro).

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A experiência passa a ser relatada e ilustrada pelos distintos participantes dos mencionados eventos, começando por entrevista concedida pelos coordenadores brasileiros Humberto Cunha Filho e Allan Magalhães, ao blog argentino “DaniComunica”: ¿Sabías que la #constitucionargentina es referente en reconocimiento de derechos a los pueblos originarios? Hace unos días tuvieron lugar… | Instagram

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Confira outras avaliações:

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Pesquisadores de Argentina, Brasil e Portugal

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Ainda não consigo fazer uma avaliação isenta, pois a edição 2023 do EIDC, casada com as JNDC, tem muito da realização de um sonho de aproximar a Ibero-América no debate e no desenvolvimento dos Direitos Culturais, tal como buscado desde a 2ª edição, como mostra a foto de 2013 (capturada em Fortaleza), em que apareço com Vasco Pereira da Silva (Portugal) e Edwin Harvey (Argentina) e a foto de 2023 (capturada em Floriano), desta feita ao lado de Federico Escribal (Argentina) e Banifácio Ramos (Portugal), e aos quais rendo homenagens e gratidão.

HUMBERTO CUNHA FILHO (UNIFOR-Brasil)

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Jornadas y Encuentros como el que hemos compartido permite debatir el grado de avance de los derechos y comparar experiencias latinoamericanas. Los derechos culturales, en ambos países, requieren del activismo de las comunidades para ser efectivizados. Si bien es cierto que han sido reconocidos por los Estados, debemos apropiarnos de estos derechos y exigir su cumplimiento. Como investigadores universitarios somos responsables de estudiarlos, difundirlos, promoverlos, activarlos.

GRACIELA CISELLI (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, Argentina)

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A realização em conjunto do XII Encontro Internacional de Direitos Cultural e das III Jornadas Nacionales de Derechos Culturales na cidade argentina de Comodoro Rivadavia foi desafiadora, tanto na sua dimensão organizacional, quanto na acadêmica, com as palestras e debates. Ambos os desafios, ao final da etapa realizada na Argentina, restaram vencidos com o diálogo e a construção de consensos que possibilitaram um formato que privilegiou o debate.

Além disso, o evento mesmo comungando objeto e temática comuns, que são os direitos culturais e o seu agir democrático, bem como o fato das línguas adotadas (espanhol e português) possuírem uma origem comum – o latim – a reunião de pesquisadores brasileiros, argentinos e portugueses evidenciou a diversidade das abordagens sobre o tema, aproximando-os das realidades de cada um desses países e dos seus valores culturais, convidando a todos ao exercício da alteridade.

ALLAN CARLOS MOREIRA MAGALHÃES (UEM – Brasil)

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Realizar uma avaliação do XII EIDC e das III JNDC é uma tarefa árdua… afinal, como avaliar um espaço de construção de saberes e de conhecimentos que priorizou o diálogo e o respeito? Foi um espaço que deveria ser replicado em momentos futuros para valorizar o agir democrático nos direitos culturais, a diversidade da cultura argentina e brasileira e a alegria de estarmos todos juntos!!! Um lindo encontro de pesquisadores que tornam o agir cultural uma experiencia viva!! Meu agradecimento a cada pesquisador e a pesquisadora participante, em especial à força de Humberto Cunha, Federico Escribal e Graciela Ciselli.
LUANA DE CARVALHO SILVA GUSSO (Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade – Univille, Brasil)

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Los días 14 y 15 de septiembre se convirtieron en jornadas de valiosísima relevancia para los Derechos Culturales en Iberoamérica. Académicos de Argentina, Brasil y Portugal reunidos en la UNPSJB, sede Comodoro Rivadavia, conformaron un evento de real jerarquía, abordando el uso de acciones democráticas en el ámbito de los Derechos Culturales y fomentando el debate siempre enriquecedor como punto de inicio de nuevas articulaciones académicas entre los referentes de los países participantes.

DEMOCRACIA EN EL CONSEJO CULTURAL CONSULTIVO DE BAHIA BLANCA

Ese fue el título de unos de los trabajos, presentado en la Mesa “La democracia en las entidades culturales no estatales”, donde de manera conjunto con otros expositores, se expusieron y analizaron distintas experiencias de este tipo de organizaciones. El espacio abogó por poner en debate los métodos democráticos en el ejercicio de actuación de esas entidades, y además para estrechar lazos fraternos, de manera enriquecedora.

MARCELO CEBRIAN (CABB – Argentina)

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Este Encontro reforçou minha ideia de que a Cultura não reconhece fronteiras e não podemos permitir que tentem limitá-la. A Cultura Brasileira e Argentina têm singularidades, mas há mais coisas que nos unem do que nos separam e isso ficou evidente nesse Encontro. Não à toa estávamos refletindo sobre direitos culturais juntos. Isso é reflexo do momento que vivemos e precisamos seguir juntos e vigilantes para fazer frente a qualquer tentativa de limitação ao pleno exercício dos direitos culturais.

GRACE CARREIRA (OAB-SP – Brasil)

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El concepto de patrimonio cultural evoluciona, se resignifica. El patrimonio comprende no sólo el
pasado, también el presente. Es en función de su contexto.
Al cuadro normativo, muchas veces, le resulta dificil estar a ritmo con estas circunstancias.
Por ello resulta fundamental la difusión, el debate, la comunicación de estos temas en todos los órdenes y
ámbitos que lleven a la participación y co-participación de las comunidiades en los procesos de
patrimonialización, conservación y usufructo.

GABRIELA COSTANZO (IUPA – Prov. de Rio Negro -Argentina)

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O Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais (GEPDC) da Universidade de Fortaleza, o qual tenho a honra de ser um dos cofundadores, foi criado em 2004, no Brasil, precisamente na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. Desde a origem do GEPDC, a gente já sonhava com a expansão de nossas ideias e intercâmbio com outros jusculturalistas mundo afora. Muitos desses diálogos aconteceram no Brasil, na cidade de Fortaleza. Mas somente agora, quase 20 anos depois, é que conseguimos sair do nosso território, enquanto grupo, para realizar um diálogo franco e profundo com nossos colegas argentinos, os quais também criaram um grupo de pesquisa sobre os direitos culturais. Isso mostra que tais estudos estão ganhando terreno e força, gerando muitas parcerias e coesão, no sentido de consolidar sua importância teórica e prática no campo jurídico e das políticas culturais.

MÁRIO PRAGMÁCIO (Professor do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense. www.pragmacio.com)

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Esta experiência de estar na Argentina participando destes dois importantes eventos de direitos culturais foi inesquecível. Que alegria perceber que, além das diferenças existentes entre Brasil, Argentina e Portuga (o que gera aprendizado mútuo), temos grandes semelhanças, envolvendo os desafios e as potencialidades, o que com certeza representa uma forte aliança para a efetivação dos direitos culturais como formas de exercício da cidadania com justiça social. E, mais que isso, que maravilhoso ter a certeza de que podemos compartilhar isso com antigos e novos amigos e parceiros de pesquisa.

PATÍCIA DE OLIVEIRA AREAS (UNIVILLE – Brasil)

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Para quienes venimos organizando un colectivo profesional en torno a los Derechos Culturales en la Argentina, la posibilidad de la coincidencia con el EIDC, con todo lo que ello conlleva, constituye un punto de inflexión en tanto salto madurativo. Estamos consolidando el campo de los Derechos Culturales en perspectiva suramericana, al tiempo que profundizamos el entendimiento sobre las particularidades de cada contexto nacional en la materia.

FEDERICO ESCRIBAL (Argentina)

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A etapa “Argentina” do XII Encontro Internacional de Direitos Culturais, geminada com as III Jornadas Nacionales de Derechos Culturales, foi uma aproximação de muitas identidades entre pesquisadores luso-brasileiros e argentinos, demonstrando que há espaço e é necessária a constituição de um sistema de proteção da cultura ibero-americana. Mãos à obra!

ERICKA GAVINHO D’ICARAHY (PUC-Rio – Brasil)

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Compartir inquietudes, preocupaciones y líneas de trabajo con colegas de Brasil ha sido una experiencia enriquecedora y sumamente gratificante. Conocer sus trabajos nos permite incorporar nuevas perspectivas al desarrollo de la disciplina en nuestro país, y encontrar una fuente de referencia e inspiración.

EZEQUIEL VALICENTI (Argentina)

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Longa história – Argentina

Devo a minha primeira visita à Argentina ao XII Encontro Internacional de Direitos Culturais (EIDC), que neste ano aconteceu em parceria com as “III Jornadas de Derechos Culturales” deste país. Antes do início das atividades passei um domingo agradabilíssimo em Buenos Aires, fiz um passeio pelo Mercado de San Telmo e pela Avenida de Mayo, onde ocorria um evento dedicado às coletividades de imigrantes, que colocavam em exposição as respectivas manifestações culturais: gastronomia, dança, música e outras. Com a chegada dos colegas brasileiros e do único português, nosso estimado Bonifácio, na terça-feira fomos levados por Federico Escribal a uma entrevista com o secretário de gestão cultural do Ministério de Cultura da Nação e a uma visita às instalações do Centro Cultural Kirchner, sob a supervisão de um guia muito experiente e habilidoso, ali já compartilhávamos entre nós a admiração e respeito que nutríamos pelos argentinos. Passamos em seguida à Câmara dos Deputados da Nação, onde tivemos uma reunião com assessores da Comissão de Cultura daquela casa. Nesta reunião descobrimos que a admiração e respeito eram recíprocos.

Em Comodoro Rivadavia tivemos a prestativa recepção de Graciela Ciselli e na Universidad Nacional de la Patagonia – San Juan Bosco (UNPSJB), se deu nos dias 14 e 15  de setembro, intensa atividade acadêmica, com palestras pela manhã e tarde. Sob a perspectiva do tema do Encontro “o agir democrático no âmbito dos direitos culturais: uma causa transnacional” se discutiu: bens culturais, acesso, manifestação, direitos culturais, suas dimensões, função social, participação da comunidade, direito de fruição cultural, terceiro setor, controle de contas, resistência estética, ameaças,  riscos e violação aos direitos culturais, de povos originários inclusive, gestão, diversidade, comunicação. A profundidade dos debates pode levar a futuros estudos no campo dos direitos culturais, por isso vale à pena rever as exposições no canal do GEPDC no YouTube. 

Meus agradecimentos ao Professor Humberto Cunha pela oportunidade de vivenciar a experiência única, Fed Escribal e Graciela Ciselli pela recepção, a todos colegas brasileiros, argentinos e português pela convivência de poucos dias, mas que pareceu de longa data.

JILIETA AIRES (GEPDC/PPGD/UNIFOR e Defensoria Pública do Estado do Piauí)

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La complejidad de los Derechos Culturales fue tratada en  las Jornadas a través de diferentes experiencias escuchadas, debates enriquecedores, las miradas interdisciplinarias, el eje puesto sobre la activación en las comunidades para dar crecimiento al ejercicio de este y otros derechos. Un gran encuentro pleno de camaradería entre ambos países con una problemática común.

MARCELO HERNÁNDEZ (Universidad de la Patagonia San Juan Bosco, sede Comodoro Rivadavia, Chubut Argentina) 

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El trabajo presentado: “Consejos asesores y comisiones expertas en la legislación cultural de Entre Ríos” analizó la regulación e implementación de estos consejos, su conformación y la modalidad de las decisiones que toman.  El debate permitió reflexionar sobre la representatividad de distintos actores involucrados y los frenos y contrapesos que su composición presenta. El evento permitió analizar semejanzas entre Brasil y Argentina y fue un espacio fructífero y estimulante para continuar las investigaciones y generar colaboraciones internacionales.

NORMA E. LEVRAND (Instituto de Estudios Sociales – CONICET – UNER, Argentina)

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El evento fue un verdadero éxito, promoviendo la diversidad, el entendimiento y la inclusión cultural en nuestra sociedad. Un aspecto destacado de este evento fue el enriquecedor intercambio binacional que se produjo durante su desarrollo. Este evento no solo ha dejado una impresión positiva en nosotros, sino que también ha abierto nuevas oportunidades para futuros intercambios culturales y colaboraciones internacionales. Ha demostrado que cuando promovemos los derechos culturales y fomentamos el entendimiento entre diferentes culturales, creamos un mundo más diverso y enriquecedor para todos.

MARIANGELES METIVIÉ (Argentina)

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La experiencia de la realización conjunta del XII EIDC y las III JNDC nos deja muchas ideas para seguir trabajando en derechos culturales. Ha sido un encuentro muy enriquecedor y movilizante que demuestra que Sudamérica está a la vanguardia en los desarrollos teóricos del campo de los derechos culturales. Los desafíos actuales se orientan a la implementación de garantías políticas, a la participación y a la reducción de la brecha entre la teoría y la práctica para hacerlos efectivos.

LUCÍA COLOMBATO (Universidad Nacional de la Pampa – Argentina)

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Se o Direito é Cultura, não há dúvida que as questões relevantes extravasam os diversos institutos jurídicos e demonstram a abrangência de temas que não se confinam nas fronteiras dos diversos ordenamentos jurídicos. Um bom exemplo disso mesmo foi o Encontro de Derechos Culturales que teve lugar em Commodoro Ribadavia. Por isso, se a Memória representa o esteio entre o passado e o presente, o património cultural, ao remontar à origem, revela conexão inelutável com a identidade humana. Por isso, mais do que imagens minhas ou de ilustres colegas, com quem muito aprendi, permitam me juntar uma magnífica foto que tirei, ao sol nascente, em Commodoro, no dia da abertura do nosso Encontro.

JOSÉ LUÍS BONIFÁCIO RAMOS (Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa)

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FASE BRASIL

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A fase “Brasil” ocorreu conforme o esperado, com programação que envolveu palestras, lançamento de livro e Simpósios Temáticos, cujos detalhes podem ser visto na seguinte matéria jornalística: https://www.youtube.com/live/Dn_1-dC3j-Y?si=4XoH4hr5EyWCaXLY

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Os participantes da fase “Brasil”, realizada por meio virtual (veja a íntegra em: https://www.youtube.com/live/Dn_1-dC3j-Y?si=zxVAovEwLK_x8IyQ ), passam a avaliar o momento:

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Gostaria de expressar minha profunda gratidão pelo convite para coordenar a apresentação de artigos científicos na XII Encontro Internacional de Direitos Culturais – Etapa Brasil, evento realizado conjuntamente com as III Jornadas Nacionales de Derechos Culturales, que ocorreu na Argentina. Foi uma honra e um privilégio fazer parte desta iniciativa que reuniu acadêmicos, pesquisadores e profissionais desses dois países da América Latina para discutir sobre temas afetos ao Agir Democrático no âmbito dos Direitos Culturais.
A experiência de trabalhar na coordenação das apresentações de trabalhos acadêmicos foi verdadeiramente enriquecedora. Poder colaborar e aprender com colegas comprometidos com a promoção dos Direitos Culturais foi inspirador e gratificante. A dedicação e a paixão demonstradas pelos participantes, palestrantes e apresentadores de artigos científicos foram impressionantes, e isso enriqueceu o diálogo internacional por meio da interação cultural dos povos da América Latina, como desejou o constituinte brasileiro quando alçou tal intento à condição de princípio fundamental republicano com o propósito de formar uma comunidade latino-americana de nações.

RENÊ IARLEY DA ROCHA MARQUES (Professor do Curso de Direito do Centro Universitário UNINTA Tianguá e Presidente da Comissão de Direitos Culturais da OAB Subseccional da Serra da Ibiapaba)

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O encontro foi maravilhoso, me senti tão acolhida pelos pesquisadores da Argentina e os meus irmãos brasileiros. Amei os temas dos artigos apresentados, me senti em casa, mesmo sendo nova na pesquisa sobre Patrimônio Cultural e Direitos culturais.

No encontro apresentei o artigo com tema “Patrimônio Cultural: Democracia, Política e Sociedade”, que se deu por conta da pesquisa que desenvolvia no Programa de Iniciação Científica do Centro Universitário do Norte (PIC/UNN), sob orientação do Prof. Dr. Allan Magalhães.

Tem importância gigantesca falarmos sobre a proteção e promoção do patrimônio Cultural, além de compartilhar conhecimentos com nossos colegas argentinos que pesquisam sobre. No Brasil, há pessoas que desconhecem a importância desta valorização, por meio do zelo, cuidado, promoção e proteção. O desconhecimento precariza as memórias coletivas de sua geração, e das próximas.

No XII Encontro Internacional de Direitos Cultural e nas III Jornadas Nacionales de Derechos Culturales, trocamos diversas experiências, desde a primeira pesquisa apresentada, até os últimos minutos do encontro. É algo que não vai ser subtraído de nós, que veio para somar, nas pesquisas, na vida profissional e pessoal. Estou ansiosa para os próximos encontros, que possam se repetir muitas vezes.

Agradeço todos os envolvidos no desenvolvimento do encontro, foi extraordinário!

ALESSANDRA ALINE MARTINS DE SOUZA (Acadêmica do 6º período do curso de Direito, do Centro Universitário do Norte – Uninorte Ser Educacional).

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Nosso encontro sempre promoveu a participação das pessoas para além das barreiras físicas. As possibilidades foram se ampliando e se aperfeiçoando ao longo dos anos. No período do evento, fui contemplado com um intercâmbio da Secretaria Municipal de Fortaleza, na França, o que não me impediu de participar, mesmo com a distância e o fuso horário diferente. Participei com dois artigos, um em autoria solo, para o qual gravei um vídeo e encaminhei para ser exibido no encontro, além de um breve comentário. O outro artigo foi apresentado por minha parceira de autoria, Norma Levrand, fruto de um intercâmbio que é realizado mesmo à distância, um diálogo sobre bens culturais do Brasil e da Argentina. Mesmo que eu tenha participado nessas condições, o evento sempre fortalece minha trajetória como pesquisador.
JOSÉ OLÍMPIO FERREIRA NETO (GEPDC/PPGD/UNIFOR e IBDCult)

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Participar do XII Encontro Internacional de Direitos Culturais e das III Jornadas Nacionales de Derechos Culturales na fase Brasil foi um importante passo para as pesquisas, tanto como ouvinte quanto propositor de um dos artigos. Poder participar de um espaço, onde o intuito principal é compartilhar o conhecimento sempre será uma grande alegria! Viva o encontro das mentes inquietas! Viva o patrimônio cultural da Nossa América-latina! Evoé!

GIOVANNI AMARAL COSENZA (Programa de Pós-Graduação em Direito da PUCPR e Programa de Residência Técnica em Gestão Cultural da UNESPAR – Brasil)

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O XII Encontro Internacional de Direitos Culturais (EIDC), que neste ano aconteceu em parceria com as “III Jornadas de Derechos Culturales” da Argentina, em seu segundo momento realizado de forma remota, com a participação de pesquisadores brasileiros e argentinos. Como foi na fase da Argentina, as exposições foram desenvolvidas a partir do tema do encontro: “o agir democrático no âmbito dos direitos culturais: uma causa transnacional”. Ciberespaço, patrimônio cultural, memória, diversidade, proteção de direitos culturais de povos indígenas e das pessoas LGBTQIAPN+, direitos autorais, recursos para fomento da cultura, crítica literária, indicação geográfica de bens culturais, bens culturais imateriais e políticas culturais. Além da possibilidade de rever as exposições no canal do GEPDC do YouTube, aguardo ansiosa os anais com os artigos produzidos. Parabéns aos organizadores do Encontro deste ano, e também aos Professores Humberto Cunha, Allan Magalhães e demais pesquisadores que participam desde a primeira edição, pela visão de longo prazo. 

JULIETA AIRES (GEPDC/PPGD/UNIFOR e Defensoria Pública do Estado do Piauí)

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Participar de mais uma edição do Encontro Internacional de Direitos Culturais é uma honra e uma alegria, uma vez que além de proporcionar a apresentação de nossos estudos, viabiliza, principalmente, a troca de ideias e experiências com os mais diversos pesquisadores e suas respectivas temáticas, nesse grande universo que são os direitos culturais. Na minha participação na equipe de coordenação do primeiro simpósio temático da fase Brasil, pude aprender com colegas argentinos e brasileiros, compartilhando conhecimento e experiências. São de imensurável valor as iniciativas de intersecção de realidades distintas, e tão próximas ao mesmo tempo, como as brasileiras e argentinas, ao tempo em que enriquecem estudos e vivências. Vida longa ao Encontro Internacional de Direitos Culturais, e que venham novas possibilidades de parcerias internacionais!

FABÍOLA BEZERRA DE CASTRO ALVES BRASIL (Professora da Graduação em Direito da Universidade de Fortaleza, GEPDC).

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Participar do XII Encontro Internacional de Direitos Culturais foi uma grande oportunidade para o intercâmbio de pesquisas em Direitos Culturais. Acompanho há muitos anos as atividades e produções do Grupo de Pesquisas em Direitos Culturais (GEPEDC) da Universidade de Fortaleza, pioneiro no estudo da temática no Brasil, com rigor intelectual e vasta publicação. Destaco também o avanço com a internacionalização do evento em 2023, na América Latina, promovendo o diálogo acadêmico, com excelente organização e riqueza dos debates.

PATRÍCIA BLAGITZ CICHOVSKI (Universidade Federal do Pará)

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A fase “Brasil” do XII EIDC e III JNDC foi um evento marcado pela intensidade de trocas de conhecimentos acadêmicos, avanços em pesquisas e pelo profundo envolvimento da comunidade científica brasileira. Uma reunião de mentes que estimulam o debate e proporcionam a preservação da diversidade cultural de diversos grupos e segmentos de nossa sociedade.

O alto nível das discussões, demonstrou que os pesquisadores não são apenas observadores passivo no campo cultural, mas protagonistas ativos, prontos para contribuir e colaborar com soluções inovadoras com o escopo de superar as dificuldades para preservar o patrimônio cultural de diversos povos e nações.

CONSUÊLA FÉLIX DE VASCONCELOS NETA e FRANCISCO LEONARDO SILVA NETO (Universidade de Fortaleza – UNIFOR)

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La fase “Brasil” del XII EIDC y III JNDC nos permitió profundizar los intercambios y debates sobre los desafíos de la democratización de los derechos culturales. Las investigaciones que tuvimos oportunidad de escuchar y compartir muestran la necesidad de seguir planificando y adoptando medidas que garanticen una acción entrelazada entre las organizaciones de la ciudadanía, los gobiernos locales y los Estados nacionales. La participación democrática es fundamental no sólo para garantizar efectivamente los derechos culturales a todos y todas, especialmente a los grupos más vulnerados de nuestras sociedades, sino también para avanzar en la construcción de una cultura de derechos que en lugar de reproducir la desigualdad reforzando estereotipos, prejuicios raciales o de género u otros imaginarios o representaciones discriminatorios, se alce en su contra. En lo personal, la oportunidad de compartir la escritura de un artículo sobre el derecho a la memoria con Julieta Aires fue una experiencia movilizadora que me interpeló a ampliar las preguntas de mis investigaciones. ¡Espero con ansias nuevos intercambios!

LUCÍA COLOMBATO (Universidad Nacional de la Pampa – Argentina)

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Para el XII EIDC presentamos una ponencia conjunta con José Olimpio Ferreira Neto. La colaboración fue muy enriquecedora y las interacciones con colegas en el evento fueron valiosas, brindando nuevas perspectivas y oportunidades futuras. En conjunto la participación fue altamente beneficiosa, espero fortalecer estas colaboraciones para contribuir al avance de la investigación sobre derechos culturales.

NORMA E. LEVRAND (Instituto de Estudios Sociales – CONICET – UNER, Argentina)

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Quando é que nós, mineiros, imaginaríamos que um Queijo Artesanal Argentino, com o “terroir” do norte da Patagônia, seria o grande campeão do famoso Concurso Internacional deste ano? O primeiro da América Latina! Bom, eu não acredito em coincidências e, não por acaso, o Encontro Internacional de Direitos Culturais, em sua décima segunda edição, aconteceu, pela primeira vez, em solo estrangeiro – justamente na Patagônia, e eu, felizarda, tive o privilégio de participar da Etapa Brasileira, representando o NEPAC. Claro, partilhei sobre o modo de fazer o Queijo Minas Artesanal, “logo ali”, da Região de Campo das Vertentes, por meio de uma aproximação entre os instrumentos do Registro e da Indicação Geográfica. Ah, a perspectiva transnacional foi trabalhada a partir do Acordo de Proteção Mútua de Indicações Geográficas no Mercosul – o qual foi ratificado pelo Senado às vésperas da apresentação. Que alegria aprender com os colegas pesquisadores do Brasil e da Argentina! Muito obrigada! ¡Muchas gracias!

ROSANA SAMPAIO PINHEIRO (NECAP/UFOP e USP)

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